(1934) óleo sobre tela
81 cm x 65,5 cm
Pinacoteca do estado de São Paulo.
O impacto dramático da obra flagra traços carregados de contraste entre o preto e o branco e o expressionismo das cores. O quadro mostra um mestiço retratado com mãos forte e calejado pelo trabalho. Mais do que retratar o país enquanto etnia, Portinari revelou um Brasil social. Suas primeiras obras com esta temática foi despejados, de 1934.
A historiadora Annateresa Fabris escreveu que o grande “impulso renovador dos anos 30 foi descobrir o homem social brasileiro”. Um pequeno grupo de intelectuais reuniu-se ao redor de Portinari,considerando-o o maior representante plástico do modernismo no Brasil.
O próprio escritor Mario de Andrade revelou-se especialmente entusiasmado com a primeira exposição individual do artista e, mais ainda, com a permanência de mestiço na pinacoteca do estado, a primeira instituição publica a abrigar uma obra de Candido Portinari no acervo.
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