Manifesto dos planetários
Trabalho apresentado
Á disciplina de artes
E novas tecnologias II
Como requisito avaliativo
Orientado pelo professor
Marcus c.Brava.
Macapá- AP 2010
Introdução
Este trabalho tem como objetivo principal falar sobre o assunto manifesto dos planetários do professor e filósofo Pierre Lévy em um âmbito bastante diversificado, onde coloca-nos diante de uma síntese da revolução da humanidade, desde o seu desenvolvimento no mundo antigo até os nossos dias atuais. Dirige-se a nós como os planetários consumidores de um mercado mundial, um mundo construído por nós, o primeiro verdadeiramente mundial.
Manifesto dos planetários
Pierre Lévy, em manifesto dos planetários dirige-se a nós como os planetários, consumidores do mercado mundial, onde cada vez mais somos numerosos, trabalhamos em uma empresa multinacional ou transnacional, na diplomacia, na tecnologia de ponta, na pesquisa científica, nas mídias, na publicidade, volta-se a nós como sendo o auto-retrato dos planetários, somos a primeira geração de pessoas que existe em uma escala global, e que graças a internet, podemos nos tornar úteis, no qual nossa geração está inventando o mundo,o primeiro verdadeiramente mundial.
Segundo o autor nossos pais eram camponeses, nossos filhos trabalharão em nebulosas formadas por empresas conectadas em redes ou pertencerão ao terceiro mundo planetário dos pobres das grandes metrópoles; vivemos em zonas bastante distintas de nossos antepassados, enquanto eles habitavam o campo, nós freqüentamos áreas urbanas quase sem exterior. Onde a humanidade se unifica a partir de zonas geográficas densamente povoadas, a parti de meios sociais favoráveis à inteligência coletiva, de redes econômicas e comerciais dinâmicas, de nós de acumulação e desenvolvimento de conhecimentos.
Quanto mais o desenvolvimento humano transpõe etapas, mais se reforçam as diferenças. A revolução neolítica (a invenção da cidade, da agricultura, do estado e da escrita) criou a diferença entre os nômades e os sedentários, entre os escribas e os analfabetos, entre os senhores da terra e os camponeses: todas essas distinções que não existiam no paleolítico.
Aqui, as questões não mais se referem á ascensão ao poder político, mas á participação em uma inteligência coletiva que é indissoluvelmente cognitiva, relacional, ética, simbólica e econômica. Os centros de inteligência coletiva ganham distancia em relação ás zonas periféricas, são eles que exploram e criam o futuro, um futuro que transmitem a curto ou longo prazo, ao resto do mundo. Dizemos que eles estão “na frente”.
É claro que as sociedades mais interconectadas, são mais avançadas que as outras que não exploram o futuro, sendo essa distancia que os separam. A questão das desigualdades é vista da maneira errada, em que uns são vitimas e outros explorados culpados, em relação das sociedades interconectadas.
Para o autor, a extensão e o adensamento das redes de transportes e de comunicação se manifestam por um processo de interconexão geral que implica um retraimento do espaço pratico, e no mesmo movimento, uma aproximação dos humanos e um alargamento de suas perspectivas: a essência do processo de planetarização.
Segundo Levy, o crescimento das redes de transportes e comunicação implicam numa aproximação cada vez mais das pessoas, onde limitam-se as fronteiras e os espaços interligam-se;diz Pierre: “o que me parece que deve crescer é a melhoria qualitativa da comunicação e a interconexão entre os seres humanos. o retraimento das distancias que se observa no planeta há alguns séculos o esforço que cada consciência exerce para juntar-se a outras da conexão em geral como único movimento orgânico que tende em direção ao desenvolvimento de uma inteligência coletiva da humanidade onde o verdadeiro destino do homem é ser planetário,participando ativamente da inteligência coletiva de sua espécie.
Quanto mais um ser está conectado com o interior, mas é vasto seu campo de interação, mais rica é sua experiência, mais ele é capaz de aprender (isto é, de aumentar seu mundo) mas ele esta conectado com o exterior.o que para Levy a evolução da interconexão são processos,onde um individuo evoluindo-se cada vez mais melhor será seu desempenho diante do mundo dos fatos,
Contudo, somos como formigas, com mais inteligência e mais conscientes. Nisso pensa-se sobre o peso extraordinário na qual exercemos sobre o planeta e tudo que se move e colhe e planta. O homem é a peça fundamental nessa conexão vital e tornou o principal agente da evolução da biosfera e a coloca em um ciclo de rápidas renovações. Somos regentes do planeta, e administradores da vida e predador do que administramos, e a nossa espécie atinge os limites do habitat físico, o próprio planeta. Nisso a cultura é o que prosseguirá a evolução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário