terça-feira, 28 de setembro de 2010
igreja nossa senhora de Fátima do município de santana.Arquitetura gótica
O esplendor da ampliação da
Capela nossa senhora de Fátima,
um retrospecto ao gótico
O esplendor da ampliação da igreja Nossa Senhora de Fátima, um retrospecto ao gótico
Descrever certas características para certos estilos são comentes tratados de tempos em tempos, todavia não podemos tratar modelos unicamente (ou puramente ) de um dado modo porem pode-se tratar seus caracteres fundamentais , o tempo na qual fora sua criação , quem a construiu. No campo da arquitetura essa idéia de características, sobretudo muito relativas, pois, para exemplo: os pilares de sustentação existem desde o Egito (se é que começaram a existir nesse lugar mesmo ).E foi se transformando , adaptando-se ,passado pela Grécia, Roma, chegaram ao alto gótico.Então visto ao que fora expresso nesse trecho, que as colunas são criações autênticas do gótico ? Não!Mais foram perfeitamente colocadas nessas construções?
Isso implica dizer que, a parti de agora descreveremos os traços da igreja Nossa Senhora de Fátima do município de Santana, onde se encaixa cada estilo, seus traços, vitrais, colunas, entradas, torres, coro, pintura e etc.
A igreja
Dentro de uma leitura sobre as catedrais góticas analisadas no contexto histórico, podemos perceber a exuberância das formas em suas construções em grande dimensão,nas fechadas contendo esculturas em alto e baixo relevo,às ogivas,a longitudinalidade e os seus centros verticais que irradiavam a mensagem e a verdade definitiva da religião
Ao estudarmos o estilo gótico em nossos dias atuais, podemos encontrar traços do estilo em algumas igrejas; como é o caso da igreja matriz nossa senhora de Fátima,situada no estado do Amapá particularmente no centro de Santana,que possui a sua arquitetura predominantemente gótica , ela foi inaugurada no dia 26 de agosto de 1981.
Em agosto de 2000 começou a reconstrução já com
alguns detalhes, sofreu muitas modificações,teve suas naves laterais ampliadas;toda essa nova estrutura foi projetada por um engenheiro da prefeitura,Dr.Lúcio e por Darci carvalho da mota que ficou encarregado de construir a mesma;a segunda torre da igreja,ainda inacabada passa por um processo de construção que começou no ano de 2005,ela apresenta características semelhantes a primeira torre que possui 43 metros de comprimento, seus detalhes em vitrais desde a base até o topo apresenta figuras de santos e sua verticalidade atraem olhares do espectador;é impressionante lembrar que algumas catedrais a exemplo maior a de Notre-Dame de París que é capas de nos revelar como a catedral domina a cidade,faz com que ela seje notada em diversos cantos do lugar onde ela estar;que nos faz
lembrar a igreja nossa senhora de Fátima ,que devido a sua localização e da altura de sua torre é capaz de ser vista por muitos lugares da cidade onde ela se encontra.
“(...) a catedral gótica dependia somente da fachada de duas torres com seus ricos portais,visto também que a construção,geralmente no centro da cidade,era densamente cercada de casas,de modo que uma vista global só era possível á distancia ,quando todos os detalhes passavam despercebidos(...)
(”breve história da arte. Pg162.)
Ao adentrar-mos na igreja podemos perceber o estilo gótico que aos poucos vem surgindo nas formas, nas janelas e vitrais, surge um encanto de luminosidade que invade o centro da igreja dando mais características ao divino, ao sagrado.
“(...)onde o homem experimenta uma progressiva compreensão da relação divina e sua relação com o mundo,deus se aproxima do nosso mundo e se apresenta plenamente como a fonte de todo significado existencial,sem o qual nada se compreende .a fé é o ponto de partida . A igreja é a fonte das verdades.a catedral gótica é por onde deus chega mais perto do mundo dos homens(...)”
(Brandão ,Carlos Antônio -a formação do homem moderno vista através da arquitetura pg. 36)
A pintura
Padre Fúlvio em Jesus lava pés dos 12 apóstolos, já apresentava uma nítida preocupação com o realismo ao representar a figura humana. Ele procurou por meio das posturas dos apóstolos e do próprio Jesus, dar algum movimento as figuras, entretanto não chegou a realizar plenamente a ilusão da profundidade do espaço.Vale ressaltar que, figuração de Jesus e dos apóstolos é peculiar ao Brasil, no que se refere a caracterização do negro como
figura religiosa
Essa pintura que compreende a cerimônia dos lava pés, é nítida e concisa ao retomar as formas lineares dos vitrais da paróquia.Com isso, fica claro a influencia entre a pintura e
os vitrais em comparação aos franceses.Mas se acontece o mesmo com uma igreja do período gótico primitivo que acredita-se compreender, uma vez que ela faz parte de uma herança comum, habitua-se a considerar gótico primitivo, entretanto, o tempo, a história, o contexto sócio-político e cultural é distinto a contemporaneidade.
Ao externar a contemplação a fachada de Nossa Senhora de
Fátima é com clareza que há uma ausência de estátuas-colunas nas paredes dos portais .Ressalta-se
aqui, que não diferente da fachada da catedral de Orvieto-1310 do alto gótico que manifestava a
importância
das paredes.Com isso, ainda em construção a paróquia , mostra também a sua verdadeira imponência de demonstrar a possível utilização de cerâmica, futuramente , com as que foram colocadas na torre.Vale com isso que a imponência até da própria economia da forma com o período que surgiu o gótico do século XII e XIV o esplendor medieval de prosperidade econômica que executam, é derivada em posição dominante , busca conservar a estrutura do campo da arquitetura e por conseguintes, seu poder ao passo que se encontra em posição dominante, embora venha se mostrar de formas simplificadas.
É de grande relevância as três entradas dessa composição arquitetônica da fachada compreendem e ocorrem uma reunião e ordenação racional, com as janelas frontais, embora, apresentam os vitrais iniciando o desenvolvimento e sistematização que surge e que estar intimamente ligada ao processo de expansão da própria arquitetura, com isso são elementos importantes para entender ao que passa sua concepção arquitetônica, principalmente levando em conta ao povo santanense, sendo construída por diversos campos que possui o poder do ferro,concreto e da própria madeira.
“...concretizando toda a espiritualidade buscando desde o cristão primitivo,a luz. ‘desmaterializada’ a construção e a igreja emana para toda a cidade este ‘abraço’ do espírito divino sobre a matéria,os cristãos e o mundo terreno...”
(Carlos Antonio- a formação do homem moderno vista através da arquitetura pg. 36)
Não obstante,internalizando o pensamento e a visualização o coro é um elemento fundamental e de grande importância dentro do campo arquitetônico;com isso,não tão somente ao conjunto formado pelo altar principal ,e o espaço reservado aos sacerdotes que participam de tal cerimônia, mas no sentido de atingir a realidade de tal dimensão bem mais superior que é dado pela própria imponência da arquitetura do século XXI, é notável e admirável o coro da paróquia , no que se refere a utilização de concreto.Ao passo que, a maioria das igrejas e paróquias sobreviventes, foram construídas em uma versão simplificada do estilo gótico (o chamado neogótico).O admirável é que , para construção da paróquia de Santana consegue combinar traços medievais com tanta modernidade, a do século XXI.
“... crença geral da proporcionalidade existente entre o mundo superior na analogia que deve existir não só entre a catedral gótica e o universo, mas entre o arquiteto e deus...”
(Brandão, Carlos Antônio- a formação do mundo do homem moderno vista através arquitetura, pg. 39)
Cúpula
A igreja nossa senhora de Fátima possui em sua estrutura uma majestosa cúpula*,a vista lateral esquerda mostra seus cortes,é um domo octogonal,ou seja “quebrado”ou dividido em oitos cortes.essa cúpula nos lembra tanto
Algumas da arte bizantina, como a da SR.Vitale,Ravena de 526-547 d.c,até as cúpulas do gótico,como a da catedral de Florença.
“Em Santa Sofia as janelas cruzam, sob a cúpula fachos de luz que representam a luz divina emanada da abóbada celestial, se difundindo sobre o mundo dos homens... “
(Brandão, Carlos Antonio formação do homem moderno vista através da arquitetura, pg. 30)
O mesmo acontece na igreja de Fátima, As janelas lançam raios de luz sobre o fiel, os vitrais das janelas brilham incessantemente como você pode ver na fotografia ao abaixo.
As 32 janelas da cúpula incendeiam com tanta luminosidade, um espetáculo verdadeiramente divino.
O exterior da igreja nos remete a lembrança com outras catedrais góticas, como a de Charters .Mesmo com uma de suas torres inacabada é possível notar as semelhanças, seus arcos em ogivais ,suas entradas ,o brilho de seus vitrais ,a
Escultura de Nossa Senhora de Fátima exposta em um dos seus vitrais de entrada e todo o magnífico acabamento de uma de suas torres, sendo que uma ainda está inacabad
“...A vasta nave, em puro estilo orgival, os adornos com estátuas finamente esculpidas … magníficas janelas com vitrais dos séculos XII e XIII, todas em notável estado e conservação, combinam-se para forma uma obra-prima inigualável...O acréscimo mais importante foi a torre noroeste , dita Clocher neuf,... para equilibrar a composição imposta pela primeira torre ...”
(eikipedia ,enciclopédia livre/arte gótica )
BIBLIOGRAFIA
-BRANDÃO, CARLOS ANTÔNIO_ A FORMAÇÃO DO HOMEM MODERNO VISTA ATRAVÉS DA ARQUITETURA.
-ÉLIE FAURE_A ARTE MEDIEVAL. -MARTINS FONTES,
-FRITZ BAUMGAST_BREVE HISTÓRIA DA ARTE -MARTIS FONTES, .
-JANSON, HW_HISTÓRIA DA ARTE.
-WWW.GOOGLE.COM.BR
- PT. WIKIPEDIA.ORG/WIKI/ARQUITETURA_GÓTICA.
acadêmicos:
Elenilda Silva de Morais 200984008
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
conexão planetária de pierre Lévy
Manifesto dos planetários
Trabalho apresentado
Á disciplina de artes
E novas tecnologias II
Como requisito avaliativo
Orientado pelo professor
Marcus c.Brava.
Macapá- AP 2010
Introdução
Este trabalho tem como objetivo principal falar sobre o assunto manifesto dos planetários do professor e filósofo Pierre Lévy em um âmbito bastante diversificado, onde coloca-nos diante de uma síntese da revolução da humanidade, desde o seu desenvolvimento no mundo antigo até os nossos dias atuais. Dirige-se a nós como os planetários consumidores de um mercado mundial, um mundo construído por nós, o primeiro verdadeiramente mundial.
Manifesto dos planetários
Pierre Lévy, em manifesto dos planetários dirige-se a nós como os planetários, consumidores do mercado mundial, onde cada vez mais somos numerosos, trabalhamos em uma empresa multinacional ou transnacional, na diplomacia, na tecnologia de ponta, na pesquisa científica, nas mídias, na publicidade, volta-se a nós como sendo o auto-retrato dos planetários, somos a primeira geração de pessoas que existe em uma escala global, e que graças a internet, podemos nos tornar úteis, no qual nossa geração está inventando o mundo,o primeiro verdadeiramente mundial.
Segundo o autor nossos pais eram camponeses, nossos filhos trabalharão em nebulosas formadas por empresas conectadas em redes ou pertencerão ao terceiro mundo planetário dos pobres das grandes metrópoles; vivemos em zonas bastante distintas de nossos antepassados, enquanto eles habitavam o campo, nós freqüentamos áreas urbanas quase sem exterior. Onde a humanidade se unifica a partir de zonas geográficas densamente povoadas, a parti de meios sociais favoráveis à inteligência coletiva, de redes econômicas e comerciais dinâmicas, de nós de acumulação e desenvolvimento de conhecimentos.
Quanto mais o desenvolvimento humano transpõe etapas, mais se reforçam as diferenças. A revolução neolítica (a invenção da cidade, da agricultura, do estado e da escrita) criou a diferença entre os nômades e os sedentários, entre os escribas e os analfabetos, entre os senhores da terra e os camponeses: todas essas distinções que não existiam no paleolítico.
Aqui, as questões não mais se referem á ascensão ao poder político, mas á participação em uma inteligência coletiva que é indissoluvelmente cognitiva, relacional, ética, simbólica e econômica. Os centros de inteligência coletiva ganham distancia em relação ás zonas periféricas, são eles que exploram e criam o futuro, um futuro que transmitem a curto ou longo prazo, ao resto do mundo. Dizemos que eles estão “na frente”.
É claro que as sociedades mais interconectadas, são mais avançadas que as outras que não exploram o futuro, sendo essa distancia que os separam. A questão das desigualdades é vista da maneira errada, em que uns são vitimas e outros explorados culpados, em relação das sociedades interconectadas.
Para o autor, a extensão e o adensamento das redes de transportes e de comunicação se manifestam por um processo de interconexão geral que implica um retraimento do espaço pratico, e no mesmo movimento, uma aproximação dos humanos e um alargamento de suas perspectivas: a essência do processo de planetarização.
Segundo Levy, o crescimento das redes de transportes e comunicação implicam numa aproximação cada vez mais das pessoas, onde limitam-se as fronteiras e os espaços interligam-se;diz Pierre: “o que me parece que deve crescer é a melhoria qualitativa da comunicação e a interconexão entre os seres humanos. o retraimento das distancias que se observa no planeta há alguns séculos o esforço que cada consciência exerce para juntar-se a outras da conexão em geral como único movimento orgânico que tende em direção ao desenvolvimento de uma inteligência coletiva da humanidade onde o verdadeiro destino do homem é ser planetário,participando ativamente da inteligência coletiva de sua espécie.
Quanto mais um ser está conectado com o interior, mas é vasto seu campo de interação, mais rica é sua experiência, mais ele é capaz de aprender (isto é, de aumentar seu mundo) mas ele esta conectado com o exterior.o que para Levy a evolução da interconexão são processos,onde um individuo evoluindo-se cada vez mais melhor será seu desempenho diante do mundo dos fatos,
Contudo, somos como formigas, com mais inteligência e mais conscientes. Nisso pensa-se sobre o peso extraordinário na qual exercemos sobre o planeta e tudo que se move e colhe e planta. O homem é a peça fundamental nessa conexão vital e tornou o principal agente da evolução da biosfera e a coloca em um ciclo de rápidas renovações. Somos regentes do planeta, e administradores da vida e predador do que administramos, e a nossa espécie atinge os limites do habitat físico, o próprio planeta. Nisso a cultura é o que prosseguirá a evolução.
relação obra de MATISSE a dança,com canticas de rodas para crianças.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
Discentes: Elilda Silva de Moraes 200984008
Quésia Lacerda da Silva 200984009
Trabalho apresentado
Á disciplina História da Arte II
Com o requisito parcial avaliativo;
Orientado e avaliado pela docente
Carla Marinho.
Macapá-AP
Henri Matisse
Nome completo: Henri-Émile-Benoît Matisse
Nascimento: 31 de Dezembro de 1869
Le Cateau-Cambrésis
Le Cateau-Cambrésis
Morte: Três de Novembro de 1954 (84 anos)
Cimiez
Cimiez
Ocupação: Pintor, desenhista e escultor
Matisse em 20 de Maio de 1933
Matisse foi um artista Francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar fluida e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. Matisse é considerado juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na escultura.
Começou a pintar em 1889,quando sua mãe lhe trouxe o material necessário durante um período de convalescência após um ataque de apendicite. Ele descobriu “uma espécie de paraíso”, como ele mais tarde descreveu, e decidiu tornar-se um artista, decepcionando profundamente seu pai.
Matisse foi influenciado pelas obras de Nicolas Poussin, Antoine watteau, Jean-Baptiste-siméon chardin, Edouard Manet, e os pós impressionistas Cézanne, Gauguin, Van Gogh e signac, e também por Auguste Rodin e pela arte japonesa.
Matisse era acima de tudo pintor, no entanto sua escultura era uma extensão da sua pintura, sua admissão pela arte primitiva estava mais aparente. Em alguns trabalhos ele explorava o sólido, aspectos estruturais do corpo com certo exagero a fim de alcançar uma clara expressão da forma e apesar de nunca ter se juntado aos cubistas, sofreu algumas influencias deste grupo, ele e outros artistas rejeitaram a luminosidade impressionista, e usava a cor como fator principal da pintura, levando-a às últimas conseqüências.
Conhecido e reconhecido por sua vivacidade, as cores de Matisse continuaram mesmo após sua morte, Argan dizia que a arte de Matisse era feita para de corar a vida dos homens,e ele foi considerado o artista do século em que viveu.este inventou também a técnica do “desenho com tesoura”.segundo Régine Pernoud,Matisse “ era um artista no sentido medieval do termo.seu trabalho era muito simples,escolhido para exprimir o que ele mesmo sentia”.ele pensava que os artistas tinham que ter olhos de crianças,sempre olhar como se fosse a primeira vez.
A obra (A dança)
"A Dança 1910" é uma das obras mais notáveis de todas as composições de Henri Matisse, ela expressa vigor e leveza ao mesmo tempo. Exprime movimento e ritmo - derivado das formas arredondadas e volumosas das figuras que dançam,sugerem força corporal e muscular que impele ao movimento. disse o pintor a seu respeito : "Três cores para um grande painel de dançarinos: azul para o céu, alaranjado para os corpos, verde para a colina". As figuras transmitem energia.
Temáticas
A importância das cantigas de roda em um parâmetro cultural, abordado dentro da educação.
Questões que ocorrem na contemporaneidade:
A cantiga de roda como ferramenta de reaproximação com o folclore, na busca por um redescobrimento das brincadeiras lúdicas infantis. Além de mostrar o implemento sócio educativo que existem dentro dessas brincadeiras.
Abordaremos as questões críticas das cantigas de roda em alguns aspectos, tais como:
Instrumento de redescobrimento de redescobrimento do folclore, vista em parâmetro social;
Mecanismo de aprendizagem – criança e mundo –objetivando questões subjetivas e cognitivas da percepção infantil.
As cantigas de roda cantadas no Brasil surgiram na Europa, entretanto essas cantatas em roda fazem-se desde o paleolítico e eram feitas por adultos.
(...)
Pode parecer bobagem falar de brincadeiras de roda quando a era moderna nos dá uma enxurrada de aparelhos eletrônicos que visam a distração e entretenimento das crianças. No entanto manter viva essas manifestações de culturais é de suma importância dentro de um parâmetro sócio-cultural.
As cantigas de roda integram o conjunto das canções anônimas, que fazem parte da cultura espontânea, decorrente da experiência de vida de qualquer coletividade humana. Pode variar muito de lugar para lugar essas músicas receberam conotações distintas no decorrer dos tempos.
É partindo dessa prática que elas devem ser comumente reinventadas deixando vivo um símbolo do da cultura popular.
A partir de todo esse contexto histórico crítico e cultural a criança introduz as brincadeiras na vida como um meio de interação social, portanto é assim tratada como descobrimento e assimilação de códigos. Assim o interesse da escola em recobrar o papel de preservação cultural e mais usufruir dessas brincadeiras como mecanismo de aprendizagem e socialização.
“ a grande parte das dificuldades que enfrentamos como adultos na relação com o mundo e com os outros tem suas raízes fincadas naquele período remoto de nossa existência, marcado por muito sofrimento”
(Rosa S,Sanny – Brincar, conhecer, ensinar Pg 14 -1998)
Como foi afirmado por Sanny Rosa, as brincadeiras lúdicas infantis são “levadas à sério”, brincar é uma “obrigação”. Isto é, é através desse meio que a criança interage com os símbolos significativos do mundo. Quando cantadas essas histórias lúdicas o indivíduo automaticamente introduz na mente símbolos representacionais dessas cantigas assimilando-os em um elo seqüencial, assim a história que parecia tão distante do real ultrapassa a barreira do imaginário tornado-se perceptiva (isto é, cognitiva), saí da mente para um plano externo.
“sonho e realidade; mundo subjetivo e mundo objetivo;brincadeiras e conhecimentos...Este é tão complexo e de tamanha magnitude que tem sido objetos de estudos daqueles que buscam compreender as relações entre o pensamento lógico e as relações e as emoções ou, dito de outro modo, entre os aspectos cognitivos e afetivos da mente...”
(Rosa S,Sanny – Brincar, conhecer, ensinar Pg 17 -1998)
É essa ilusão, em um sentido de ultrapassar as barreiras impostas pelo mundo real que faz com que essas brincadeiras sejam de vital importância e interesse infantil, viver algo que não está proposto ou visto ao redor, ironizar a objetividade , abre espaço para uma realização.
“interessa pois,a nós educadores, participar dessa ‘viagem’ que em absoluto se trata de uma aventura pioneira, mas pode ajudar muito a esclarecer e enriquecer o trabalho cotidiano de sala de aula...”
(Rosa S.sanny –Brincar,conhecer, ensinar Pg 17 e 18-1998)
As cantigas assim como todas as outras formas de brincadeiras devem estar presentes na educação infantil.Assim é claro que o professor não pode esquecer dos meios tecnológicos, porém adaptar-se para interagir na comunicação tecnológica e cultura folclórica.
É a lei do próprio desejo que trás a criança para se relacionar com o objeto de seu universo de interesse(e é ela que cria esse universo) entre ela e a experiência cultural. Tornando essa experiência criativa um vínculo com o conhecimento.
O uso de música, imagens, danças, folclore, literatura, pode e deve ser encarado como atividade lúdica e encantamento entre as crianças. Jogos e brincadeiras variados podem ser estimulados a partir do conhecimento e identificação das cantigas.
“O mais importante em relação a obras desse tipo é revalorização de um valioso manancial de informações culturais.Se trabalhos como esses não fossem disponibilizados seria pouco provável que as novas gerações de educadores se interessassem em preservar e utilizar esses conhecimentos em suas aulas”
(trecho do artigo – O tesouro das cantigas para crianças –Machado, João Luis de Almeida)
Desde os primórdios da educação Greco-romana, com base nas idéias de Platão e Aristóteles utilizava-se o brinquedo na educação.No entanto, é apenas uma ruptura do pensamento românico que a valorização brincadeira ganha espaço na educação das crianças pequenas.
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